terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Parem tudo, O AMOR não existe!


É engraçado como somos verdadeiros "imbecis". Nos apaixonamos uma única vez na vida e já vamos nós acreditando que encontramos nossa alma gêmea. O amor é traiçoeiro e por ser, nos engana. Cremos tê-lo por toda vida e ela - a vida - põe um fim. Daí aparece outra paixão e vamos nós acreditar nas tolices de sempre. Quebramos a cara novamente e...AINDA NÃO APRENDEMOS! Não aprendemos que esse tal do amor que dizem existir, na verdade não passa de uma mera ilusão da complexidade do pensamento humano.

Inteligente é aquele que não acredita na existência do amor, ou até mesmo quem ama sem se descobrir amando. Este não sofre, não quebra a cara e vive sem se preocupar em achar a sua "metade da laranja".

Pra quem conhece o amor é diferente; vive um sentimento tolo, pelo qual se aborrece quando não é correspondido e derrama rios de lágrimas se acabou, ou se o ser amado foi embora. Aliás, quem disse que o amor não acaba? Desconfio que esse nunca amou. Nunca amou porque o amor não se descobre amando, mas vivendo, e mesmo vivendo não se descobre amando. O amor não existe. É mera ilusão de quem o criou. Bom mesmo seria se esse tal inventor não houvesse falado desse sentimento, pois ninguém o conheceria. Apenas viveria. Viveria tão intensamente, sem sequer saber de sua existência. Se este sujeito guardasse suas definições amorosas para si, não ouviríamos a história de que o amor é pra sempre. Tudo acaba, por que com ele seria diferente?


Dizer pra todo mundo que o amor dura eternamente tornou-se um caos. As pessoas acreditam tanto que, quando acaba, "se acaba". E se a gente não soubesse do amor, não amaríamos? Claro que sim, mas sem as definições prontas, medos e muito menos ingredientes que são quase que obrigatórios a quem ama. Haveria o nascimento do amor próprio, pois a regra diz que, quando se ama, somos capazes de tudo, até de morrer por amor. Se amássemos sem nos descobrir amando? Não sofreríamos se não fosse pra sempre, porque não seria de lei que todos os amores fossem eternos. Não existiriam crimes por ciúmes, já que é obrigatório a quem ama, sentir ciúmes. Viveríamos felizes e não apenas tentando ser. Porque não veríamos o amor como algo totalmente definido, com traços de personalidade pessoais e não mundiais. Como ele é.


Por Wanessa Correia